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Uma verdadeira avalanche de conteúdo é o que recebi na última aula do curso de Formação Clínica em Logoterapia e Análise Existencial da Casa do Sentido. Aula cujo tema tratava da visão antropológica e de mundo da Logoteoria de Viktor Frankl. Um verdadeiro despertar da consciência foi que percebi em meu ser ao fechamento da aula.

Saindo da concepção de uma pequena caixinha, para uma imensidão de conhecimento que me conduz a um algo mais profundo, intenso e com um “que” de quero mais. Fui de certa forma iluminada pela concepção de que a consciência é meu GPS e apenas me deixei ouvir a voz de condução deste GPS. E desta forma vim colhendo recortes dos textos outrora lidos, mas que agora foram fixados no âmago de meu ser.

Meu GPS vem me guiando desde 2017 quando ao participar de um congresso fui desafiada a ouvir e me deixar perceber mais a Logoterapia. De lá para cá apenas li “Em Busca de Sentido”, quando no início de 2020 mergulhei profundamente nesta aventura mágica. Mal sabia eu que 4 anos atrás esta bússola já apontava para este meu dever ser. Deixei-me guiar pela bússola da minha consciência e cheguei ao meu dever ser. O dever de ser alguém que pudesse contribuir com o mundo ao meu redor. O dever de ser alguém que pudesse fazer diferença neste mundo lindo e cheio de encantos. O dever de usar de meu bom humor para contribuir com coisas boas. O dever de ouvir milhares e milhares de histórias que encantam. O dever de enxergar que por trás de tantas doenças do corpo e da alma, existe um ser que não adoece. O dever de servir como um farol que ajuda a iluminar o caminho de outros.

Foi a consciência de ser quem eu sou e fazer o que faço que me ajudou a escolher. Tomar uma decisão arriscada sobre alguns olhares, insana sobre outros, mas essencial para meu EU. Foi a consciência que me deu oportunidade de desenvolver um novo projeto de vida. Que deixou de colher daquilo que já estava pronto, para então plantar, regar, cuidar e, também podar.

Hoje, certa de minha contribuição no mundo, vejo que a decisão madura de que fui capaz de tomar, foi fruto da consciência, da liberdade de escolha que eu aprendi que era capaz de ter, e da responsabilidade que sei que tenho sobre estas decisões. Não persegui a felicidade, mas encontrei o sentido que me trouxe até ela.